SIGMA 10-20

[eFe]

Olá, pessoal!

Estou usando uma objetiva 10-20mm da SIGMA, com corpo NIKON D7000, e cabeça NN3. Tenho obtido sucesso na montagem das imersivas, porém, tive um pouco de dificuldade no início capturando apenas uma linha horizontal em 0°.

A estratégia agora é ajudar o PTGUI a encontrar os pontos do zenith e nadir capturando duas linhas horizontais em -15° e 15° (inclinação). Porém, agora são 55 imagens (usando stops em 15° também), deixando bem carregado o trabalho de costura, oque tem me causado alguns problemas.

Alguém por aí utiliza a SIGMA 10-20, e poderia compartilhar o melhor modo de utilizá-la?

Grande abraço!

eFe

[cartola]

Oi eFe,

eu uso uma Sigma 10-20mm mas uso em 10mm apenas. Já pensei em passar a usar em 20mm e tenho inclusive uma 20mm f1.8 fixa pra testar, mas ainda não cheguei lá. Uso numa Canon 60D ou T2i, que acho que tem fator de corte parecido com a D7000.

Você usa ela em que ponto, 20mm?

Eu faço também duas linhas horizontais e de muitas vezes também tiro uma foto do zenith pra garantir, até por que minha cabeça não tem pontos de parada, eu posiciono no olho e posso errar. Me estranhou você fazer tantas imagens, não tá sobrepondo mais que o necessário não? Outro dia eu fiz com a lente em uns 14mm e ainda consegui fazer passos de 45º, totalizando 16 fotos nas duas horizontais, fora uma nadir e uma zenith.

Eu não sei quantos graus inclino pra baixo, eu vou no olho inclinando até que a base da cabeça panorâmica apareça na foto, o que vai tornar o buraco do nadir o menor possível, depois giro pra cima no olhômetro.

Abraços, Cartola!

[eFe]

Ae, Cartola!

Tenho utilizado em 10mm, não faz nem 1 mês que recebi a NN3, então tenho tentado fazer os testes bem lentamente porque são imagens para o meu TCC, e como preciso detalhar o processo é necessário verificar todas as possibilidades. Ainda vou fazer o teste com 20mm, mas acho que inviabiliza a produção de ambientes muito fechados, não?

Ótimo saber que vc usa duas linhas horizontais, quer dizer que meu pensamento acabou sendo o correto. Tive vários problemas para coincidir os pontos tanto de nadir qto zenith utilizando uma linha só, talvez com uma 8mm, ou 6.5mm fique bem mais fácil.

É, vc deve ter razão, como não sabia exatamente porque a junção não estava funcionando, eu adotei o procedimento de fazer mais sobreposição, e aumentar a inclinação, estava fazendo com 15°, mas agora farei os testes com 30° e 45°, pra isso vou verificar o corte efetivo da D7000, eu lí algo entre 120° para a 10-20mm, mas não tenho certeza.

Um abraço!

P.S.: É possível publicar o arquivo em flash direto na postagem, ou precisa estar publicada para inserir o link da visualização? Me senti um burro agora... ahahaha

[cartola]

Falaê eFe,

É possível publicar o arquivo em flash direto na postagem, ou precisa estar publicada para inserir o link da visualização?

pra publicar um flash ele tem que estar em outro site e você coloca o link pra ele dentro dos "tags" de flash que aparecerão clicando no botão "Flash" ali em cima no editor da mensagem.

eu lí algo entre 120° para a 10-20mm, mas não tenho certeza

O fator de corte que comentei é do sensor, independente da lente. Na Canon é ligeiramente diferente da Nikon. Se não me engano na Canon é tipo 1,6 e na Nikon é 1,5. Representa a proporção de corte do sensor em relação a um sensor full frame. Aqui um link legal sobre isso. A Canon tem mais de um fator de corte em diferentes câmeras, mas o mais comum é esse aí.

são imagens para o meu TCC

O que seria TCC? Trabalho de Conclusão de Curso? Curso de fotografia, jornalismo, comunicação ou específico de 360? Vai compartilhar esse trabalho aí depois com a gente?

agora farei os testes com 30° e 45°

Eu sugiro que você defina o ângulo correto de giro/parada olhando pelo visor. Olhe onde a cena está inicialmente e vai girando até parar na sobreposição que acha adequado. Com essa lente girando 45 graus acho que dá menos de 30%, talvez sobreponha uns 10 a 20%, o que pode dificultar a detecção automática de pontos de controle. Como eu faço pontos na mão mesmo não tenho problemas. Faço tipo 2 a 4 pontos entre cada par de imagens. Se os escolher adequadamente, afastados um do outro, são suficientes. Linhas verticais e/ou horizontais são fundamentais nessa receita.

Ainda vou fazer o teste com 20mm, mas acho que inviabiliza a produção de ambientes muito fechados, não?

Não importa o quão fechado ou aberto é um ambiente. Com lentes mais abertas vai ter menos imagens e menor resolução final, com uma mais fechada vai ter mais imagens e mais resolução. Independente da lente aberta ou fechada a sobreposição percentual pode ser a mesma e isso vai facilitar ou dificultar a automação da ferramenta. No Hugin é possível também trabalhar com modelos (talvez em outras ferramentas também seja, não sei), então você pode ter um trabalho grande numa primeira foto, marcando pontos e finalizando o panorama, depois, se repetir o modo como fotografou, pode já colocar as novas fotos nesse modelo e a partir daí mandar o programa encontrar os pontos de controle e tudo mais. Vai aumentar a chance de acerto por parte do software.

O que pode acontecer com lentes mais fechadas em ambientes fechados é não ter pontos de controle "encontráveis". Por exemplo, pode fazer várias fotos de uma parede branca. Eu já tratei disso colando umas bolinhas de massa de modelar na parede que depois eram facilmente tiradas no GIMP ou PS, mas já abandonei isso. é mais fácil posicionar as partes da parede manualmente. Da mesma forma que não há pontos de controle visíveis também não haverá erros visíveis de um posicionamento manual. Isso também pode ocorrer em áreas abertas com lentes abertas, notadamente no céu.

Grande abraço!