O mastro comercial, retrátil, tem essas conveniências todas, mas acho que dá pra fazer um tupinikin com sucesso sim.
A estabilidade não existe em nenhum. Mesmo o profissa eu tenho que estabilizar dependendo da cena, senão dá bastante erro de parallax, principalmente por que dificilmente você consegue balancear bem o peso da câmera na ponta. Alias, Cláudio, acho que essa é uma boa dica: tentar deixar o peso da câmera equilibrado na ponta do mastro. Se preocupe mais com a distribuição do peso do que com o giro no ponto nodal e testa, pq o mastro fica balançando, tanto que uso cordas pra estabilizá-lo sempre que posso. E quando não posso a junção é sempre mais difícil.
Veja aqui uma foto dele estabilizado (se já não viu).
Em cenas indoor então isso é mais importante, por que a cena tem objetos mais perto e os erros se acentuam. Usei cordas no Real Gabinete, como pode ver nas fotos
no álbum colocado sobre a panorâmica.
Pra fazer algo mais portátil pode, por exemplo, usar partes de tubo metálico e levar numa serralheria e pedir pra soldar porca de um lado e parafuso do outro, mas use algo bem grosso pra dar conta do torque. De 3/8'' pra cima eu acho. Não fica retrátil mas fica desmontável.
Usar monopés ou pernas de tripés não acho viável mesmo, como o Romeo já comentou. São feitos pra sustentar coisas menores, são bem mais fracos que uma barra de aço ou mesmo uma barra mais grossa de alumínio. Não dá pra pegar algo que já fica no limite pra sustentar algo a pouco mais de 1m de altura e juntar pra virar algo de 3 a 6m, tem que usar material que vá aguentar. Se não tem muita prática ou conhecimento com materiais e suas resistências tente pecar pelo exagero de início.
E se pensar na possibilidade de gastar, eu realmente estou plenamente satisfeito com o mastro da nodal ninja.
Abs, Cartola.